segunda-feira, 16 de junho de 2008

Vladimir Palmeira, líder em 68



Vladimir Palmeira foi um líder estudantil durante o episódio de Maio de 1968, e afirma que o movimento estudantil estava dividido, embora tivessem um centro tático que era um movimento organizado nacionalmente em torno da UNE.

A principal divergência era a seguinte. Um grupo queria ir contra a ditadura militar e o outro do qual ele fazia parte, defendia primeiramente a luta política educacional do governo.

Um dos principais líderes estudantis do país, com apenas 23 anos, Palmeira confessou que tinha medo da repressão do regime militar, das torturas e dos confrontos com a policia, o que era comum a todos. Mas isso não alterava em nada a caminhada dos estudantes que organizavam passeatas e em 66 conseguiram colocar cinco mil pessoas na rua contra a repressão nas Minas Gerais. “Na época, éramos muito esquerdistas e tínhamos uma concepção equivocada do movimento estudantil, achávamos que o movimento podia incendiar a padaria”, disse Palmeira.
Hoje ele percebeu que como líderes revolucionários eles eram muito fracos, e jovens além da realidade de que o Brasil não tinha experiência marxista e nem tinha condições de gerar estratégias revolucionárias.
Disse Palmeira: “Éramos fracos como revolucionários, mas brilhantes como líderes estudantis”.

Postagem por Guilherme Carvalho.

Cadeiras Cativas

No dia 21 de Maio de 2008 o grupo de teatro “Rotunda” apresentou a peça “Cadeiras Cativas”, com direção e texto da professora Cristiane Cândido, obra esta enfatizada nos acontecimentos simbolizados no ano de 1968 no cenário sócio-político nacional.Na peça, a autora trabalhou de forma sutil, diversas vertentes da história. Ao começar a peça com um ator deficiente visual, ela retrata u ma sociedade que não tem opinião própria, e prefere proliferar a idéia alheia, ao não fazer uma análise daquilo que lhe é oferecido. Ainda nesta questão, é possível perceber uma certa ingenuidade dos jovens daquela época, quando partem para a luta a favor da democracia com bolinhas de godê e armas brancas e se deparam com armas de grosso calibre e as terríveis formas de tortura do sistema militar.A peça vem alertar o deparar com as diversas frustrações e carências que se dispersam através de olhares de espanto, sustos comentários e risos todos demonstrados pela platéia como reflexos de acontecimentos que ocorreram no período ilustrado por aqueles que apenas foram testemunhas desse período de grandes conquistas.
Postada por Allysson Alves.

Revolução de 1968


A partir de enumeras palestras que já participei, pode compreender as diversas idéias através da revolução de 1968, onde o conhecimento se tornava meio vago por não saber entender o que realmente aconteceu naquela época.
Sinceramente não gosto muito de ficar ouvindo as pessoas contando histórias do passado, onde me considero um pouco arrogante em não querer saber dos acontecimentos do passado que na verdade representa o que nós estamos vivendo hoje aqui, com um grande crescimento das desigualdades sociais podemos perceber certa diferença entre o mundo que vivemos hoje nos dias atuais às diferenças existentes que dominava no passado.
De acordo com pesquisas e estudos realizados, buscaremos neste blog fazer uma relação das teorias apresentadas desde os dias dos acontecimentos das revoluções onde se dava o início de tudo com os dias atuais.Poderíamos chamar de revolução um conjunto de transformações radicais no campo econômico, político, social, psicológico e cultural por que passa um povo em um determinado momento de sua história.
A revolução não é um simples revezamento de pessoas, ela revolve profundamente as estruturas, provocando rupturas que desmontam a ordem estabelecida. Assim sendo, uma revolução implica em uma modificação das formas de utilização dos meios de produção, na transformação das relações sociais que se estabelecem entre os homens na atividade produtiva, e no surgimento de um novo tipo de estado que garante o domínio econômico e político de uma nova classe social. Implica também na transformação das teorias e idéias humanas.
Naquela época as mulheres não se davam o luxo de promover a liberdade de poder realizar atributos que as favoreciam, as relações só passaram a ser marcadas pelos os confrontos, e se concretizar a partir do momento em que a liberdade pessoal (uma crença apaixonada no progresso e no talento das pessoas) se destacava muito além do que os limites da força dos pensamentos, onde o querer se perdia em meios de grandes derrotas dando espaço para a conquista da liberdade e o alimentar da força que estava escondido ente elas se despertava como se fosse um animal feroz e faminto com fome de vencer as barreiras e se destacar entre os demais com um só intuito de promover a igualdade entres os homens.
A vontade era tão grande que no meio de todas as turbulências se destacava como força maior o coração de uma mãe que dava o desgosto de sua vida para que hoje sua filha tivesse o prazer de poder dirigir o seu próprio carro, que hoje as mulheres pudessem usar as roupas que bem quiserem e conquistassem todos os direitos que são cabíveis para elas.
Uma forte história contada nos dias de hoje e vivida no passado, somente uma pessoa que pode conhecer de perto todas as dificuldades da vida para confortar as mentes de hoje e encaminhar uma idéia de base que dá ênfase a novos desafios para que o mundo não seja construído pelos os guerreiros do passado, mas para que possamos dar continuidade no processo de evolução da humanidade e um novo processo de revolução para as conquista dos direitos dos seres humanos, pois a final a qualidade do vencedor é nunca desistir.


Referencia: Foto do espetáculo "Roda Viva", http://ultimosegundo.ig.com.br/1968/2008/05/13/o_eterno_retorno_do_vento_de_68_1309766.html
Domingo, 15 de Junho de 2008, 16:52.


Fragmento retirado do texto:
"O escândalo se amplificou em 1968 com “Roda Viva”. Baseando-se em texto de Chico Buarque, Zé Celso concebeu algumas situações bastante ousadas, como uma simulação de sexo entre Nossa Senhora e um personagem que sugeria Jesus Cristo e o dilaceramento de um fígado de boi em meio à platéia, com sangue respingando no público. "

Postado por Júlio César

1968: o sonho acabou?




O Sonho não acabou! Primoroso seria alcançá-lo, realizá-lo, degustar do sonho, seus ideais e torná-lo mesmo que fruto híbrido de uma geração, tocável pelas mãos. O Sonho não acabou! Porque ainda é um sonho! Que descansa coberto por lápides frias, que adornam tristes jardins com nomes célebres de anônimos poucos heróis.As testemunhas de uma geração naquele Maio multicolorido, que vivem e sobrevivem, que nos contam de um tempo em que no peito inflamava a coragem de tornar um País, nação. No brado forte, o grito de liberdade! No verde loiro, a mão que a açoita. Acomodar-se-á no futuro, eterna glória do passado.
As lágrimas que regaram o solo naquele Maio floresceram veredas que hoje desconhecem o sal que as nutriu. Nessa torrente empírica que decifrou a necessidade de criar uma hecatombe mítica onde se assola qualquer tabu, tatuou em uma nova geração direitos tão sagrados mas tão comuns que não se percebem, o andar despreocupado, o contemplar do alvorecer, o poluir dos pulmões e do mundo, o fumegar de uma droga que incandesce o a família e queima tantos outros sonhos...O Sonho não acabou, por que muitos dos que sonharam agora dormem. Muitos dos que não dormiram, ainda sonham, e aqueles que foram concebidos durante o sonho se adaptaram tão grandiosamente a eles, que se tornaram sonâmbulos. Gozo dos sonhos de uma geração que sonhou revolucionar a política, e nesse sonho estremeceram conceitos, ideologias, princípios e alcançaram êxito na revolução de comportamentos. O que era homogêneo se dissipou, o que era imaturamente ético se emancipou.O Sonho não acabou, por que eu continuo a sonhar...A não ser que eu durma.
Postado por Allysson Alves

Há 40 anos


1968 o ano da revolução, da rebelião, da luta pelo poder e pela igualdade de direitos civis. Um ano de perdas e conquistas importantes; época em que os estudantes franceses voltaram-se contra a burocracia das universidades; Uma delas o fato de não poderem dividir quartos com pessoas do sexo oposto. Enquanto se manifestavam ali, outros já tomavam conhecimento do ocorrido através dos meios de comunicação de massa e alunos de outras instituições juntavam-se a eles trocando agressões com policiais, sendo elas físicas e com palavras de protesto como: “Abaixo o realismo socialista. Viva o surrealismo” ou “A humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista”, ainda tiveram apoio de artistas, como os cineastas François Truffaut e Jean Luc-Godard e inspiraram músicas dos Beatles e Rolling Stones.

















No Brasil, desde o começo de 1968, os protestos estudantis contra a ditadura e por mais verba ganhavam força. Em um desses um confronto entre estudantes e militares no Rio de Janeiro causou a morte do estudante Edson Luís por um policial. Este assassinato chocou o estado do Rio de Janeiro, aumentando assim o número de protestos onde reuniam estudantes, artistas, políticos e trabalhadores para manifestarem contra a ditadura. Edson Luís, o primeiro estudante assassinado pela Ditadura Militar, marcou o início de um ano cheio de turbulências.
Na passeata dos Cem Mil, pediam menos repressão e fim da censura, juntos com cineastas, artistas e políticos; Sendo assim os Estados brasileiros como Rio de Janeiro e São Paulo viveram uma verdadeira guerra quase diária.
Em Outubro daquele ano, enquanto organizavam o 30º encontro dos estudantes, foram descobertos e 1200 foram presos, até mesmo o líder Vladimir Palmeira caiu na mão da Polícia, prenderam milhares de oposicionista e suprimiram as liberdades civis que ainda restavam. Então, os jovens não conformados, partiram para luta armada participando assim de organizações clandestinas. Mas o Regime Militar ainda resistente, por volta de 1972, acabou com todas elas, fazendo que sobreviventes se matassem ou fossem condenados a longas penas de prisão. Tendo sido precipitado o movimento estudantil em busca da liberdade, pois do Regime Militar passou para a Ditadura, porém anunciou para o futuro das Diretas Já, em 1984, onde deu-se o término dos anos de autoritarismo.

Postado Por Dâmaris