segunda-feira, 16 de junho de 2008

Há 40 anos


1968 o ano da revolução, da rebelião, da luta pelo poder e pela igualdade de direitos civis. Um ano de perdas e conquistas importantes; época em que os estudantes franceses voltaram-se contra a burocracia das universidades; Uma delas o fato de não poderem dividir quartos com pessoas do sexo oposto. Enquanto se manifestavam ali, outros já tomavam conhecimento do ocorrido através dos meios de comunicação de massa e alunos de outras instituições juntavam-se a eles trocando agressões com policiais, sendo elas físicas e com palavras de protesto como: “Abaixo o realismo socialista. Viva o surrealismo” ou “A humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista”, ainda tiveram apoio de artistas, como os cineastas François Truffaut e Jean Luc-Godard e inspiraram músicas dos Beatles e Rolling Stones.

















No Brasil, desde o começo de 1968, os protestos estudantis contra a ditadura e por mais verba ganhavam força. Em um desses um confronto entre estudantes e militares no Rio de Janeiro causou a morte do estudante Edson Luís por um policial. Este assassinato chocou o estado do Rio de Janeiro, aumentando assim o número de protestos onde reuniam estudantes, artistas, políticos e trabalhadores para manifestarem contra a ditadura. Edson Luís, o primeiro estudante assassinado pela Ditadura Militar, marcou o início de um ano cheio de turbulências.
Na passeata dos Cem Mil, pediam menos repressão e fim da censura, juntos com cineastas, artistas e políticos; Sendo assim os Estados brasileiros como Rio de Janeiro e São Paulo viveram uma verdadeira guerra quase diária.
Em Outubro daquele ano, enquanto organizavam o 30º encontro dos estudantes, foram descobertos e 1200 foram presos, até mesmo o líder Vladimir Palmeira caiu na mão da Polícia, prenderam milhares de oposicionista e suprimiram as liberdades civis que ainda restavam. Então, os jovens não conformados, partiram para luta armada participando assim de organizações clandestinas. Mas o Regime Militar ainda resistente, por volta de 1972, acabou com todas elas, fazendo que sobreviventes se matassem ou fossem condenados a longas penas de prisão. Tendo sido precipitado o movimento estudantil em busca da liberdade, pois do Regime Militar passou para a Ditadura, porém anunciou para o futuro das Diretas Já, em 1984, onde deu-se o término dos anos de autoritarismo.

Postado Por Dâmaris

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