Vladimir Palmeira foi um líder estudantil durante o episódio de Maio de 1968, e afirma que o movimento estudantil estava dividido, embora tivessem um centro tático que era um movimento organizado nacionalmente em torno da UNE.
A principal divergência era a seguinte. Um grupo queria ir contra a ditadura militar e o outro do qual ele fazia parte, defendia primeiramente a luta política educacional do governo.
Um dos principais líderes estudantis do país, com apenas 23 anos, Palmeira confessou que tinha medo da repressão do regime militar, das torturas e dos confrontos com a policia, o que era comum a todos. Mas isso não alterava em nada a caminhada dos estudantes que organizavam passeatas e em 66 conseguiram colocar cinco mil pessoas na rua contra a repressão nas Minas Gerais. “Na época, éramos muito esquerdistas e tínhamos uma concepção equivocada do movimento estudantil, achávamos que o movimento podia incendiar a padaria”, disse Palmeira.
Hoje ele percebeu que como líderes revolucionários eles eram muito fracos, e jovens além da realidade de que o Brasil não tinha experiência marxista e nem tinha condições de gerar estratégias revolucionárias.
Disse Palmeira: “Éramos fracos como revolucionários, mas brilhantes como líderes estudantis”.
Disse Palmeira: “Éramos fracos como revolucionários, mas brilhantes como líderes estudantis”.
Postagem por Guilherme Carvalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário